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Pé chato - Pé plano

O que é?

A diminuição do arco do pé, com achatamento e planificação, associado ou não ao aumento do desvio do calcanhar (chamado valgismo), caracteriza o pé “chato” ou pé plano.

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Causas e Sintomas

Condição muito frequente na população geral e na prática clínica, é motivo de preocupação em muitos pacientes, mesmo sem qualquer sintoma doloroso, e apresenta dentre as causas naturais mais importantes o pé plano flexível idiopático, e as coalisões tarsais. As causas adquiridas mais frequentes são a disfunção do tendão tibial posterior, a neuroartropatia (ou artropatia de Charcot), e as sequelas de fraturas ou lesões ligamentares.
 
O chamado pé plano flexível idiopático não é uma doença per si - é apenas um dos espectros anatômicos do pé humano. Ocorre por um aumento da lassidão ligamentar que permite uma maior mobilidade articular entre os ossos do pé, quando submetidos ao peso corporal - até cerca de 15%-20% dos adultos apresentam essa condição clínica.


Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver dores ao longo do tempo pela sobrecarga articular, fraqueza músculo-tendinosa, ou ainda rotura ligamentar de componentes estruturais plantares. Também não é raro que crianças com essa condição tenham dificuldades para evoluir em atividades físicas pela falta de coordenação motora que o pé chato pode gerar.

Diagnóstico e Tratamento

O tratamento conservador com redução do peso, palmilhas customizadas, alongamento fisioterápico da cadeia posterior, fortalecimento muscular e evitando sapatos de solados rasos, podem gerar algum conforto. Pacientes que não respondem a medidas clínicas podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos diversos, orientados caso-a-caso, objetivando a correção das diferentes deformidades.
 
A disfunção do tendão tibial posterior é uma lesão complexa e adquirida, e gera uma deformidade progressiva do pé, com achatamento e perda do arco longitudinal, associado a graus variados de valgização do retropé, e abdução do mediopé.
Os pacientes relatam dor a palpação do trajeto tendinoso, bem como inchaço, dificuldade para o apoio na ponta do pé, um caminhar mais lento e cambaleante, sendo que casos mais avançados, apresentam-se com degeneração articular e dores constantes.


O tratamento da insuficiência do tendão tibial posterior continua sendo um dos maiores desafios do ortopedista especialista em Medicina e Cirurgia do pé e tornozelo, devido à complexidade da condição, e suas múltiplas facetas e particularidades. A orientação quanto à redução do peso corporal, palmilhas específicas, alongamento fisioterápico da cadeia posterior e cuidado com calçados - sempre com elevação do calcanhar - podem gerar algum conforto, entretanto na imensa maioria dos pacientes, apenas as correções cirúrgicas promovem a melhora sustentada e definitiva da qualidade de vida.
 
Outro ponto de especial atenção nos pés planos adquiridos com história clara de trauma, advém de fraturas não apropriadamente tratadas, que apresentam uma dificuldade para consolidação ou foram reabsorvidas, lesões ligamentares não tratadas adequadamente, que causam alterações mecânicas estruturais do pé. São condições crônicas geradas por uma sequela traumática, de tratamento individualizado e cirúrgico, na maioria dos casos.

O Que Dizem Nossos Pacientes

5 ESTRELAS NO DOCTORÁLIA

Dr Raphael e um excelente medico, meu problema no pé me fez sofrer durante anos, mas graças a sua especialidade estou bem.

Agueda

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