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Hallux Rigidus - Artrose do “dedão do pé”

O que é?

O desgaste da articulação do “dedão do pé” (chamado hallux), com formação de bicos de osso, associada à limitação de movimento (especialmente movimento “para cima”, chamado extensão), denomina-se hallux rigidus (pode-se encontrar também a denominação hallux limitus em algumas literaturas - termo este mais relacionado aos estágios iniciais da degeneração articular).

Sintomas

Nos estágios iniciais, o problema pode apresentar-se apenas como um desconforto articular, especialmente no dorso da articulação, ou à extensão extrema do movimento.

Com a evolução da doença, a limitação de movimento e a rigidez aumentam junto com as dores, podendo ocorrer inchaço local. Formação de osso excedente ocorre e pode ser palpável. Em casos avançados, a rigidez pode ser extrema, com dor forte aos menores movimentos, e pode ocorrer também uma dor na sola do pé próximo aos outros metatarsos (chamado metatarsalgia central de transferência), ou dor na borda lateral do pé, pela posição assumida para caminhar, evitando o apoio no dedão. Dormência com calçados fechados também pode acontecer no dedão do pé.

Doenças reumatológicas ou metabólicas devem ser descartadas, especialmente em casos mais difíceis ou com inflamações de outras articulações.

Causas

É a segunda doença mais prevalente na região dos dedos do pé, e a causa mais comum de doença degenerativa do pé. Tem causa ainda não totalmente clara, com apenas a correlação comprovada de um tipo de joanete, o hallux valgus interfalângico - trauma, lesão da cartilagem por falta de irrigação sanguínea do osso metatarso, a elevação e aumento de movimento (hipermobilidade) do metatarso, ou ainda sua posição relativamente mais alongada, podem ter relação com a causa do problema também.

 

É uma condição que pode ocorrer em qualquer idade, porém em 95% dos casos alguém na família também tem algum problema no dedão do pé. Ambos os pés também podem ser acometidos em cerca de 80% dos casos.

Diagnóstico e Tratamento

Radiografias simples do pé podem ser inocentes no início das manifestações, porém em casos bem estabelecidos, pode-se visualizar a redução ou colapso do espaço articular, o aumento de densidade óssea do osso ao redor da articulação, a formação de pontas de osso, e em alguns casos, fragmentos ósseos livres.

A tomografia é um bom exame para avaliação e a ressonância magnética pode ser útil nos casos iniciais, mostrando tecido inflamado na articulação ou a lesão da cartilagem.

 

Os tratamentos não operatórios dependem de vários fatores e devem ser indicados individualmente, após avaliação completa do problema – alguns pacientes podem se beneficiar de medicações, infiltrações, palmilhas, mudança de calçados e atividades físicas.

 

Os tratamentos cirúrgicos estão indicados em todos os casos que não respondam às medidas para o controle da dor.

O Que Dizem Nossos Pacientes

5 ESTRELAS NO DOCTORÁLIA

Excelente médico. Muito atencioso, querido, explica tudo nos detalhes. O tratamento exemplar.
Ele diagnosticou e tratou meu problema , indicando o melhor tratamento, bem como recomendou medidas protetivas para evitar que a doença voltasse.

Gorete

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